


















Um dos locais que não podem perder é a Fundação PRADA, um espaço um pouco mais afastado do centro mas onde encontram muitas exposições bonitas, uma sala de cinema e um café desenhado pelo Wes Anderson. Não tenho fotos do café porque estava demasiado cheio (é um problema comum em Milão, demasiadas pessoas). A exposição temporária era sobre o Barroco e as novas interpretações do mesmo. Não esperava gostar tanto, foi muito inspirador e um pouco surreal (acho que dá para perceber pelas fotos). A exposição permanente não é tão interessante, tirando uma instalação no topo do edifício NORD , onde depois de passar por um túnel às escuras, acabámos numa sala surreal, cheia de cogumelos gigantes que giravam de pernas para o ar. Eu senti-me a Alice, depois de cair na árvore.

Milão foi uma experiência bonita, que me deixou a desejar viajar mais para o sul e mais para norte. Para sul, para ir experiênciar a Itália do Call Me By Your Name, com dias lentos e quentes, comida de conforto e arte bonita. Mais para norte, para ir aos Alpes suíços que vi de cima, na viagem de regresso e que me deixaram a sonhar com férias na neve. Por outro lado, Milão é uma cidade mais suja do que esperava, com demasiadas pessoas (não quero imaginar no verão), demasiado consumista e sem cultura de comida (que para mim é muito importante). No último dia, com as dicas de um local, afastamo-nos do centro e fomos comer comida italiana num daqueles restaurantes típicos, em que as toalhas de mesa parecem um piquenique, em que se toca música italiana ao vivo e onde mal se fala inglês. Foi a experiência perfeita, para acabar a viagem em grande.